PIB dos EUA é revisado para cima - Monte Bravo

PIB dos EUA é revisado para cima

30/08/2024 às 13:17

30

Sexta

Ago

2 minutos de leitura
Compartilhar
PIB dos EUA é revisado para cima

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o segundo trimestre de 2024 foi revisado para cima, de 2,8% para 3%, aceleração significativa em comparação com o crescimento de 1,4% registrado no primeiro trimestre.

Consumo nos supermercados tem alta em julho. Reflexo da queda da inflação dos alimentos, diz Abras

Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas, destaca que o PIB foi impulsionado principalmente pelo consumo, que teve alta de 2,9% no trimestre, e pelos investimentos empresariais, especialmente em equipamentos, que cresceram 10,8%.

– A economia norte-americana tem mostrado resiliência, mesmo sob a pressão de altas taxas de juros, o que tem sido um ponto positivo no contexto de incerteza econômica global e preocupações internas com a inflação.

Mas como isso pode impactar as próximas decisões do Banco Central norte-americano? Barbara Portela, CEO da Aliat Investimentos, escritório credenciado ao Safra Invest, acredita que a revisão para cima do PIB americano não deve alterar o tamanho do corte dos juros que o Fed deve iniciar na reunião de setembro.

– Sigo apostando em uma redução de 0,25 ponto percentual, mesmo que os dados de inflação de julho, que serão divulgados amanhã, venham abaixo das expectativas do mercado. Espero que a taxa apresente variação de 0,2% no mês, acumulando 2,6% no ano. Com o afastamento do risco de recessão, acredito que o BC americano opte por iniciar o afrouxamento monetário de forma mais branda e siga acompanhando os dados daqui para frente.

PIB dos EUA é revisado para cima

Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo, explica que a demanda doméstica revisada para cima é um fator relevante para o Fed. O que está certo é que a próxima decisão será um corte. A grande questão é o ritmo.

– Um dado como esse provavelmente diminui a necessidade de um corte maior de 50 pontos agora. O ritmo de 25 pontos se torna mais provável. Temos mantido o cenário de três cortes de 25 pontos nas três últimas reuniões do ano, e esse dado reforça nossa visão.

Na próxima semana, destaca Costa, será divulgado o relatório de emprego, o payroll, que provavelmente decidirá o ritmo inicial dos cortes. Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas, também aposta em um corte de 25 pontos.

-Só mudarei minha opinião para 50 pontos se o payroll vier muito ruim, o que, no momento, não acredito.

A reunião do Fed será no mesmo dia do encontro do Copom aqui no Brasil, dia 18 de setembro. Parte do mercado acredita que os juros serão reduzidos nos Estados Unidos e vão subir aqui no Brasil.

Notícia publicada na coluna da Miriam Leitão no jornal O Globo.

Artigos Relacionados

  • 20

    Segunda

    Jan

    20/01/2025 às 13:06

    Sala de Imprensa

    Petróleo e NY indefinida jogam Ibovespa para baixo, após três altas seguidas

    O Ibovespa cai perto do fim da manhã da quinta-feira, 16, devolvendo uma parcela da valorização de 2,81%, aos 122.650,20 pontos, da quarta-feira. ‘Pode ser um movimento de correção, após três dias de ganhos. A alta de ontem foi bastante’, pontua Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3. Apesar da alta de 1,92% do minério …

    Continue lendo
  • 20

    Segunda

    Jan

    20/01/2025 às 12:57

    Sala de Imprensa

    Alta do IBC-BR em novembro não muda arrefecimento da atividade

    Os sinais de moderação da atividade na margem permanecem, apesar da alta de 0,10% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em novembro, que superou a mediana negativa, de -0,10%, das projeções. A avaliação é do economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa. “A atividade vem de um terceiro trimestre forte, há devolução em …

    Continue lendo
  • 20

    Segunda

    Jan

    20/01/2025 às 12:44

    Sala de Imprensa

    IPCA de dezembro chancela juros altos

    Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta sexta-feira, 10, selam as expectativas dos investidores de uma trajetória de alta da Selic ao longo de 2025 – sem espaço para um Banco Central leniente. Com o estouro da meta de inflação de 3% em 2024, Gabriel Galípolo chega ao posto …

    Continue lendo

Fechar

Loading...