Sala de Imprensa
21/02/2024 • 4 mins de leitura
Cenário econômico e política fiscal no Suno Notícias
Cenário econômico: com a aprovação pelo Congresso, a execução do…
Por Caroline Aragaki
O economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa, avalia que as mudanças no IOF trazem uma receita adicional que terá impacto “bastante relevante” para o fiscal em 2026, pois trará um impacto de encarecimento do crédito – potencialmente tendo efeito na concessão dos empréstimos.
A expectativa de impacto apenas em 2026 do ponto de vista fiscal, e não em 2025, ocorre pelo entendimento de que o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, aponta que as alterações no IOF já foram consideradas no relatório bimestral divulgado nesta quinta-feira. “Durigan disse que a mudança já estaria nos números de 2025, a estimativa dessa arrecadação extra. Então quando eles fizeram a avaliação bimestral, já estaria levando em consideração esta receita”, diz.
Ainda assim, Costa frisa que “aumentar a arrecadação não é o melhor caminho; o melhor caminho seria realmente estar buscando contenção das despesas”.
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta quinta-feira que as mudanças criadas pelo governo no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pode gerar uma arrecadação de até R$ 20 bilhões. Ele também relatou que as mudanças no IOF vêm sendo estudadas pelo governo há muito tempo, inclusive por questões regulatórias.
Nota publicada pela redação do Broadcast.