Sala de Imprensa
21/02/2024 • 4 mins de leitura
Cenário econômico e política fiscal no Suno Notícias
Resumo do artigo Do conjunto de medidas anunciadas, é estimado…
Resumo do artigo
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) sobem no pregão desta quarta-feira (14) em meio à alta de todo o setor bancário puxada por fatores macroeconômicos. Às 15h29min (de Brasília), as ações do Banco do Brasil subiam 2%, a R$ 28,02. No mesmo horário, Itaú (ITUB4) avançava 2,78%, Santander (SANB11) subia 3,07% e Bradesco (BBDC4) registrava alta de 1,14%.
Para Bruno Benassi, analista de ativos da Monte Bravo, todo o setor bancário sobe hoje após a declaração do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). O político disse que o governo aceitará manter fora do relatório do projeto da desoneração da folha de pagamentos qualquer menção a um aumento de impostos, incluindo a alta da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). “Isso acaba incidindo diretamente nos bancos, visto que as companhias reportam lucros bilionários a cada trimestre”, aponta Benassi.
Analistas do mercado financeiro elogiaram os resultados do Banco do Brasil, mas fizeram alertas sobre as tendências que os números do 2º trimestre indicam. A inadimplência acima de 90 dias cresceu 0,3 ponto porcentual, indo de 2,7% no segundo trimestre de 2023 para 3,0% no segundo trimestre de 2024.
Na quinta-feira da semana passada, os executivos do banco justificaram que essa alta do indicador de calotes foi puxada pelo setor do agronegócio. A inadimplência da carteira de crédito do segmento foi de 0,58% no segundo trimestre de 2023 para 1,32% no segundo trimestre de 2024.
Em meio a esse avanço da inadimplência, o banco revisou suas estimativas de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD). O dinheiro é utilizado para cobrir o calote dos clientes. A companhia revisou estimativas de suas provisões da faixa dos R$ 27 bilhões aos R$ 30 bilhões para o intervalo de R$ 31 bilhões a R$ 34 bilhões.
No segundo trimestre de 2024 do BB, o PDD da empresa ficou em R$ 7,8 bilhões, alta de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, o PDD ficou em 16,3 bilhões, avanço de 25,5%.
Ler a notícia na íntegra, acesse E-Investidor do Estadão