Economia
25/05/2022 • 2 mins de leitura
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Resumo do artigo
Quem assiste aos jornais ou acompanha as notícias pela internet percebe uma constante preocupação com o valor que o dólar está custando. Muita gente pensa que isso só importa para pessoas com grande poder aquisitivo, mas isso não é verdade.
A moeda norte-americana se tornou uma espécie de balizador de boa parte dos negócios internacionais – o que, em uma economia globalizada, significa dizer que é um parâmetro importantíssimo a ser acompanhado.
Vamos a um exemplo prático: o Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo, principalmente as commodities, que são os produtos agrícolas padronizados. Imagine a confusão que seria se cada país negociasse esses produtos na moeda local, fazendo a conversão diária com a moeda brasileira.
Ao associar esses negócios ao dólar, o comércio internacional cria uma espécie de moeda única, cabendo aos vendedores converterem seus ganhos no dinheiro corrente de suas nações.
O mesmo vale para as importações. O país também importa matéria-prima para a indústria, e esses insumos são cotados em dólar. Se a moeda norte-americana está supervalorizada com relação ao real, essa aquisição fica mais cara e o produto final chega mais salgado na casa do consumidor.
Se o real está competitivo, a importação fica mais “barata” e o preço final também pode ser amigável.
Não é nem preciso lembrar que quem investe em dólar também ganha ou perde com essas oscilações – mas antes de falar no investimento propriamente dito, vamos aos “tipos” de dólar negociado todos os dias.
Esse é o valor da moeda norte-americana mais comum nas transações comerciais entre os países, e a cotação é acompanhada com expectativa por exportadores, importadores, compradores e vendedores da moeda estrangeira. Sua cotação varia conforme as vendas da moeda lá fora e aqui dentro e o comportamento macroeconômico do comércio internacional.
Esse é mais conhecido do público em geral, sobretudo entre quem faz viagens para fora do Brasil. Normalmente cotado alguns centavos acima do dólar comercial, o dólar turismo pode ser adquirido diretamente nas casas de câmbio com a cotação do dia.
Quem já voltou do país e pretende vender o que sobrou pode ter uma desagradável surpresa: o preço para venda é outro, menor que o da compra.
Negociado de maneira extra oficial, o dólar paralelo era mais comum nos períodos de hiperinflação e falta de mecanismos de controle fiscal e tributário.
Consistia na venda direta de terceiros, sem recolhimento de impostos e aviso aos órgãos de controle financeiro, o que, dependendo da circunstância e do volume negociado, poderia ser considerado crime.
Nesta forma de negociação, o titular não compra a moeda em si, mas o direito de resgatá-la lá na frente.
Os contratos são baseados na data atual e possuem uma data de vencimento definida previamente.
Se no dia do vencimento o dólar estiver a um preço superior ao estabelecido previamente, o comprador sai ganhando. Caso contrário, quem vendeu é que tem lucro.
O chamado contrato futuro mini de dólar comercial permite a negociação sobre as expectativas futuras da moeda, com um custo menor que aquele que consta no contrato padrão.
Essa negociação leva em conta o valor imediato da moeda norte-americana – é negociado por empresas e instituições bancárias ao fechar um negócio. Essas operações são registradas em bolsa.
Você já deve ter ouvido que “fulano” enriqueceu investindo, vendendo ou comprando dólares.
Isso pode acontecer, mas é preciso ficar atento à legislação e às obrigações fiscais e tributárias atinentes aos negócios fechados em moeda estrangeira. O recebimento em dólares, por exemplo, precisa constar na declaração do Imposto de Renda.
De fato, investimentos em moeda estrangeira levam em conta a estabilidade do dólar no contexto internacional, normalmente amparada na depreciação das moedas locais.
Trata-se de um investimento que inclui algum risco mas possui vantagens, como nos fundos cambiais, em que 80% dos recursos são aplicados com base na variação do câmbio: os resultados dependem do desempenho do dólar.
Para entender ainda mais como o dólar afeta o bolso nosso de cada dia, gravamos um podcast especialmente sobre esse assunto. Ouça abaixo:
A equipe da Monte Bravo está pronta para auxiliar investidores iniciantes ou com experiência nos investimentos vinculados ao dólar, amparando o cliente com cotações diárias e projeções baseadas no comportamento histórico da moeda. Desta forma, uma opção que parece ser envolta por incertezas ganha mais solidez, segurança e ganhos – e, o melhor… Em dólar!