Executivo participou do podcast do Club Athletico Paulistano e explicou mais detalhes sobre nossa estratégia de investimento para clientes de grande patrimônio
Em um ano bastante conturbado para a economia global, entender o cenário econômico e investir com inteligência tornou-se essencial para preservar e expandir patrimônio.
Isso porque inúmeros fatores podem afetar as carteiras de investimento: das tarifas impostas por Donald Trump aos seus efeitos nos juros, na inflação e no crescimento de diversos países, inclusive do Brasil.
Nesse sentido, faz toda a diferença ter uma estratégia de investimentos baseada em análises profundas e construção de cenários, sempre levando em conta o perfil e os objetivos de cada cliente.
E, considerando o impacto cada vez mais intenso de fatores globais nos investimentos, é igualmente importante ter uma estratégia para investir no exterior e proteger patrimônio.
Entenda mais sobre o assunto no podcast do Club Athletico Paulistano.
Ouça neste link e veja o resumo da conversa a seguir:
Trajetória profissional de Guilherme Loureiro
- Formação: economista pelo Insper, pós-graduação pela Universidade de Chicago.
- Experiência: economista-chefe do Banco Safra, atuação na Hedging-Griffo (hoje Verde Asset), bancos internacionais, e criação da Trafalgar Investimentos em 2017.
- Transição: em 2024, passou a fazer parte da Monte Bravo para conduzir a área de Family Office.
Economia global e investimentos
Cenário atual: volatilidade e incerteza
- Ano mais imprevisível: 2025 apresenta maior volatilidade na economia e nos investimentos, especialmente após o tarifaço de Donald Trump.
- Impacto nas decisões: ambiente global incerto, com variáveis que comportam-se de forma distinta do previsto, aumenta a preocupação com cenários não antecipados, que podem impactar fortemente o desempenho dos investimentos.
Impacto econômico das tarifas de Trump
Antes das Tarifas
- Cenário: crescimento projetado em torno de 2% a 2,5%, inflação controlada, juros restritivos.
- Dinâmica: China com crescimento saudável, Europa com espaço para cortes, EUA com política monetária mais restritiva.
Depois das Tarifas
- Mudanças principais: crescimento desacelera, inflação sobe, especialmente nos EUA.
- Efeitos indiretos: pode haver movimentos deflacionários em outros países, atividade econômica mais fraca e crédito mais caro.
- Desafios para os bancos centrais: precisa equilibrar inflação e atividade econômica, com expectativas de inflação ancoradas.
Corte de juros nos EUA: cenário de soft landing (pouso suave)
- Chance de recessão global: cerca de 35% a 40% de recessão global, mas o cenário mais provável ainda é um “pouso suave”.
- Recomendações de investimento: diversificação global, com foco em títulos de juros altos, ações de países desenvolvidos, ouro e ativos internacionais.
Efeito nas Economias e Políticas Monetárias
- Estados Unidos: inflação mais alta, PIB abaixo de 1%, juros altos e restritivos.
- China: impactada por controle de capitais e desaceleração de crescimento.
- Europa e Japão: cenários mais desafiadores, com dificuldades fiscais e demográficas piores.
- Risco de fuga de dólares: em cenários de estresse, pode ocorrer fuga, como em 2015/2016 no Brasil, mas não é o cenário mais provável atualmente.
Ganhadores relativos no cenário global
Países e regiões beneficiados
- América Latina: beneficiária relativa, especialmente por estar menos afetada por tarifas e isolamento geopolítico.
- Brasil e México: destacados como principais beneficiários relativos, com foco em renda fixa.
Ações para investir
- Oportunidades: movimentos globais mais favoráveis, com destaque para a recuperação do câmbio e desempenho dos mercados.
- Fluxo de investimentos: tendência de diversificação para países como Suíça, mas Estados Unidos continuam sendo o principal vetor de capital global.
Diversificação de investimentos: qual é a visão do Monte Bravo Family Office
- Objetivo: manter a carteira de cada cliente alinhada ao perfil de risco, incentivando compras quando os mercados estão mais favoráveis.
- Estudar diversos cenários: amplo ferramental econômico utilizado para mapear cenários possíveis em vez de uma única possibilidade.
- Montar carteiras resilientes: cenários não antecipados significam mais risco e volatilidade. Por isso, é importante construir carteiras balanceadas com ativos distintos, que se comportam de maneiras diferentes em cada cenário.
- Diversificar sempre: investimentos diversificados oferecem mais resiliência e proteção para o patrimônio do investidor, uma vez que ajudam a mitigar riscos, especialmente de concentração dos ativos em uma só classe ou geografia.
- Volatilidade de abril: Reação inicial forte nos mercados por preocupações com crescimento e inflação, especialmente devido às tarifas anunciadas por Trump.
- Percepção geral: o pico da volatilidade provavelmente passou, e o mercado deve seguir uma fase de estabilidade, com tendência de melhora e performance mais favorável dos ativos.
“O trabalho de investimento não é prever o futuro com uma bola de cristal, mas entender cenários possíveis e as correlações entre ativos.”
__Guilherme Loureiro, CIO do Monte Bravo Family Office
Alocação recomendada
- Global: maior exposição a títulos de juros altos, ações de países desenvolvidos, ouro e ativos internacionais.
- Brasil: preferência por ativos pós-fixados, IPCA, e uma parcela em pré-fixados, com cautela na alocação em ações.
- Risco local: atenção à dinâmica fiscal no Brasil, endividamento elevado, eleições e possíveis mudanças na política econômica.
“A Monte Bravo oferece uma assessoria completa, com foco em entender cada cliente e montar carteiras diversificadas e resilientes para cada perfil.”
Quer saber mais sobre nossas estratégias para clientes com grande patrimônio?
Acesse a página do Monte Bravo Family Office.