Informe Diário
16/09/2024 • 4 mins de leitura
Antes da superquarta, ativos de risco seguem em compasso de espera
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Em entrevista coletiva no domingo (06), o presidente Donald Trump e o secretário de Comércio, Howard Lutnick foram questionados sobre quando as tarifas entrarão em vigor. Lutnick respondeu: “As tarifas entram em vigor em 1º de agosto. Mas o presidente está definindo as taxas e os acordos neste exato momento”. Trump assentiu em aprovação.
Antes disso, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou em entrevista que as tarifas retornarão aos níveis de 2 de abril em 1º de agosto caso não haja avanços nas negociações com os Estados Unidos.
No domingo, Trump ameaçou uma tarifa adicional de 10% aos países que se alinharem às “políticas antiamericanas” do grupo BRICS. “Qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas do BRICS será taxado com uma TARIFA ADICIONAL DE 10%. Não haverá exceções a essa política”, afirmou o presidente na rede Truth Social na noite de domingo, horário local.
Líderes do bloco criticaram as políticas tarifárias de Trump em comunicado conjunto ontem, alertando contra “medidas protecionistas unilaterais e injustificadas, incluindo o aumento indiscriminado de tarifas recíprocas”.
No campo dos dados econômicos, a semana começa tranquila. Investidores, porém, devem acompanhar a divulgação da ata da reunião do FOMC na quarta-feira (09) e os pedidos semanais de auxílio-desemprego na quinta-feira (10).
As taxas dos Treasuries norte-americanas pouco se alteraram. O título de referência com vencimento em 10 anos opera a 4,35%. O juro do Treasury de 30 anos sobe para 4,88%, enquanto o papel de 2 anos recua para 3,87%.
O dólar norte-americano oscilou perto das mínimas de vários anos frente às principais moedas. O índice do dólar (DXY) — que mede o desempenho da moeda frente a seis pares relevantes — avançou 0,26%, a 97,22 pontos, ainda próximo da mínima de três anos e meio registrada na semana passada, de 96,37 pontos.
Os preços do ouro recuaram, com o metal à vista caindo 0,8%, a US$ 3.309,09 por onça — mínima de quase uma semana.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) concordou no sábado (05) em aumentar a produção em 548 mil barris por dia em agosto, acima dos aumentos de 411 mil barris diários registrados nos três meses anteriores. Os contratos futuros do Brent recuam US$ 0,22, ou 0,3%, para US$ 68,08 por barril.
Os mercados da Ásia-Pacífico operaram mistos nesta segunda-feira (07). O índice Nikkei 225, referência no Japão, caiu 0,56%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,61%, e o CSI 300, da China continental, cedeu 0,43%.
As bolsas europeias operam em território misto, enquanto os futuros dos índices norte-americanos apontam queda modesta.
Na sexta-feira (04), por aqui o Ibovespa subiu 0,24%, a 141.264 pontos, renovando máxima histórica. O dólar comercial encerrou em alta de 0,36%, a R$ 5,424, enquanto os juros futuros encerraram em alta ao longo de toda a curva.
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(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
Não houve divulgação de indicadores relevantes
Por:
Alexandre Mathias | Luciano Costa | Bruno Benassi |
Estrategista-chefe da Monte Bravo Corretora | Economista-chefe da Monte Bravo Corretora | Analista de Ativos CNPI: 9236 |