Reforma Tributária pode reduzir a Dívida Pública para 30% do PIB

Reforma Tributária pode reduzir a Dívida Pública para 30% do PIB

13/01/2021 às 10:40

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Quarta

Jan

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Por Rebeca Nevares, Sócia da Monte Bravo.

A dívida pública é uma das maiores preocupações de todos os agentes de mercado, talvez a principal neste momento. Não é novidade que a pandemia elevou ainda mais os gastos do governo. O nível de endividamento do Estado brasileiro beira 100% do PIB e corremos um risco real de insolvência nos próximos meses.

Apesar dos entraves provocados pelo jogo político, existem alternativas e a reforma tributária (PEC 45/2019) é uma ferramenta fundamental para que o país possa se recuperar da depressão econômica causada pelo coronavírus, ainda que seus efeitos sejam indiretos.

Durante o MB Experience 2020, promovido pela Monte Bravo, o economista e mentor da reforma tributária Bernard Appy citou essa questão. De acordo com ele, os efeitos da PEC serão de longo prazo e corrigirão distorções que têm como efeito o aumento de potencial de crescimento do país.

Ainda ressaltou um estudo do economista Bráulio Borges, que compara a trajetória da dívida pública bruta brasileira com e sem a reforma tributária. Em ambos os casos ele levou em consideração a manutenção do teto de gastos.

Em um cenário sem essas mudanças, o endividamento do Estado oscilaria na casa de 100% até meados de 2036. Já com a reforma, cairia para 30% do PIB no mesmo período.

Porém, a demora na aprovação dessa e de outras medidas que ajudem no ajuste das contas públicas preocupa os investidores. Ainda no mesmo evento e painel, o líder do governo e deputado federal Ricardo Barros disse que está esperançoso para que haja um grande acordo com os parlamentares para o avanço das reformas necessárias para que o Estado brasileiro volte ao caminho do equilíbrio fiscal.

Vale ressaltar que o Congresso tem até o dia 22 para colocar em pauta temas fundamentais como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, que define os gastos da União para o próximo ano. Além disso, ainda temos a PEC Emergencial (importante na manutenção do teto), reforma tributária e outras medidas regulatórias na fila.

Até lá é preciso que os investidores e investidoras fiquem atentos aos novos desdobramentos. Neste cenário, é preciso avaliar a carteira de investimentos para se proteger. Mesmo nos períodos de incertezas existem oportunidades. É hora de ficar atento (a)!

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