- Nos EUA, indicadores divulgados na última semana trouxeram sinais divergentes sobre o ritmo da economia americana;
- Por aqui, o IPCA-15 de julho apresentou uma composição mista;
- Com diversos acordos fechados, incertezas sobre o cenário de tarifas começam a diminuir;
- Mercados monitoram decisão do Fed para possíveis sinais sobre flexibilização da política monetária americana;
- No Brasil, as tarifas seguem como fator de risco, mas há sinais de alívio.
Os indicadores de confiança de julho refletiram sinais divergentes sobre o ritmo da economia americana. O setor de serviços ganhou tração, enquanto a indústria apresentou uma retração acentuada.
No Brasil, o IPCA-15 de julho apresentou uma composição mista, com alta nos preços de serviços — impulsionada por passagens aéreas, alimentação fora do domicílio e cuidados pessoais —, compensada pela deflação em itens como vestuário, gasolina e alimentação no domicílio.
As tarifas comerciais foram o principal vetor de incerteza no ano, tendo provocado uma correção de quase 20% nos índices em abril. Mas esse quadro começa a mudar com diversos acordos fechados. Além do Japão e UE, há entendimentos com Reino Unido, Vietnã, Indonésia e parcialmente com a China. Enquanto Canadá, Coreia do Sul e Índia seguem na mesa.
O Brasil tem tido dificuldade de estabelecer negociações com o governo dos EUA. No final de semana, porém, sinais de que uma negociação havia começado trouxeram alívio aos mercados.