Declarações de Powell sancionam corte de juros e impulsionam mercados de risco

25/08/2025 • < 1 min de leitura
  • O presidente do Fed sinalizou a possibilidade de corte de juros na próxima reunião do FOMC, em setembro;
  • Segundo Powell, mudança no balanço de riscos pode justificar mudança na política monetária;
  • Por aqui, o IBC-BR registrou leve queda em junho e reforçou sinais de moderação da economia;
  • A semana foi marcada por tensões relacionadas à Lei Magnitsky;
  • Movimento de sexta, no entanto, mostrou que a onda global se sobrepõe aos riscos locais.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou a possibilidade de corte de juros na reunião de setembro no seu discurso em Jackson Hole.

Na avaliação da inflação, Powell disse que há um caso base razoável em que as tarifas poderiam resultar em uma mudança única no nível de preços ,embora avalie que há algum risco de que as tarifas possam estimular uma dinâmica de inflação mais duradoura.

No Brasil, o IBC-BR (Índice de atividade econômica) registrou leve queda de 0,1% em junho frente a maio, após retração de 0,7% no mês anterior. Na comparação anual, o indicador cresceu 1,4%, menor alta desde março, influenciada pela base de comparação elevada em razão do efeito compensação das enchentes no Rio Grande do Sul em 2024.

Ainda que os riscos fiscais e eleitorais — além da incerteza com a tensão tarifária e as sanções — possam roubar parte do impulso global, os ativos devem manter uma dinâmica positiva.

O movimento da sexta-feira, mais uma vez, mostra que a onda global se sobrepões aos riscos domésticos. O dólar comercial caiu 0,95%, enquanto os juros fecharam, ajudando a impulsionar uma alta de 2,50% do Ibovespa.

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