Com corte de juros nos EUA, ativos de risco renovam máximas históricas

22/09/2025 • < 1 min de leitura
  • Fed cortou juros em 25 pontos base e sinalizou para um ciclo de cortes graduais dos juros;
  • Com decisão do BC norte-americano, mercado convergiu para o cenário base Monte Bravo;
  • Por aqui, o Copom manteve a taxa Selic em 15% e descartou cortes no curto prazo;
  • Cenário se mostra construtivo para ativos de risco, que negociam em novas máximas;
  • Nos EUA, mercados já antecipavam a dinâmica favorável.

O Fed reduziu a taxa base em 25 p.b., em linha com as expectativas. O comunicado destacou sinais de moderação no crescimento econômico, enfraquecimento nos ganhos de emprego e uma leve aceleração da inflação, que permanece acima da meta.

A decisão foi motivada pela percepção de que os riscos para o mercado de trabalho aumentaram, exigindo uma resposta. Diante da deterioração do mercado de trabalho nos Estados Unidos, mesmo com uma inflação ainda elevada, o Fed adotou uma abordagem preventiva e iniciou o ciclo de cortes na reunião de setembro. O consenso agora é que as taxas de Fed Funds atinjam 3,75% em dezembro, o que já era nosso cenário desde fevereiro.

O Copom manteve a Selic em 15% a.a., conforme esperado. O Comitê enfatizou que “para assegurar a convergência da inflação à meta em ambiente de expectativas desancoradas, exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”.

A mensagem é que o Banco Central manterá uma postura contracionista por um período prolongado para assegurar a convergência da inflação para as metas.

Nesse cenário, a recomendação segue em direção a um portfólio diversificado, com exposição relevante ao dólar. A renda fixa doméstica volta a ganhar atratividade com a discussão sobre cortes da Selic entrando no radar.

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