Tensões entre Brasil e EUA dominam os noticiários

21/07/2025 • < 1 min de leitura
  • Dados de inflação de junho nos EUA surpreenderam positivamente;
  • Por lá, uma possível demissão do presidente do Fed agitou os mercados;
  • No Brasil, o IBC-BR veio abaixo das expectativas e teve a primeira queda no ano;
  • Por aqui, a semana foi marcada pelo aumento nas tensões comerciais e políticas com os EUA.

Nesta semana, circulou a notícia de que o presidente Donald Trump estaria considerando a remoção do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. 

Embora Trump tenha negado a demissão, a reação dos mercados foi de migração para ativos defensivos, enquanto o dólar enfraqueceu. A inclinação da curva, ou seja, a diferença entre as taxas de 10 anos e de 2 anos um importante marcador de risco aumentou cerca de 6 pontos base na semana. 

No Brasil, a semana terminou com Bolsonaro de tornozeleira eletrônica, recolhido em casa, enquanto Trump proibiu a entrada nos EUA de autoridades brasileiras. 

A decisão anunciada na sexta-feira (18) de revogar os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal, do procurador-geral da República e dos familiares dessas autoridades marcou um novo capítulo nas tensões com o Brasil. A medida foi motivada pelas sanções impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Está claro que há uma nova configuração geopolítica e que o foco dos EUA não é o Brasil, mas sim a China. Por exemplo: o acordo com o Reino Unido tem uma previsão de exclusão de produtos chineses. Também envolve o papel do dólar nas transações internacionais, tanto comerciais como financeiras. 

Durante a semana, a área de Análise da Monte Bravo vai avaliar os impactos econômicos e sobre os preços dos ativos para construir um cenário que reflita o aumento do risco provocado pela crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

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