Dados reforçam cenário de cortes de juros nos EUA; tarifas não devem frear dinâmica positiva para ativos brasileiros

• O impacto das tarifas nos índices de inflação dos EUA segue moderado;
• Dados corroboram com apostas de corte de juros pelo Fed em setembro;
• Na China, dados apontam desaceleração da indústria em julho;
• Por aqui, IPCA de julho surpreendeu positivamente o mercado;
• Mesmo com tarifas e reação desarticulada do Brasil, cenário ainda é favorável para os ativos locais.

As bolsas globais seguem próximas de máximas históricas, enquanto o dólar global acumula uma queda em torno de 10,00% no ano.

O segundo semestre deve trazer uma clara desaceleração do mercado de trabalho nos Estados Unidos, permitindo ao Fed cortar os Fed Funds a partir de setembro e, com isso, os juros dos Treasuries de 10 anos devem operar mais próximos de 4,25% a.a.

Diante da perspectiva de um dólar um pouco mais fraco e dos cortes de juros nos Estados Unidos, o cenário global assume uma configuração favorável para os ativos de risco no mundo.

No Brasil, ainda que os riscos fiscais e a incerteza eleitoral possam roubar parte do impulso global favorável, os ativos devem manter uma dinâmica positiva.Assim, a conclusão é que tanto o cenário econômico quanto a estratégia de investimentos mudam pouco com as tarifas.