Fed corta juros sem surpresa, enquanto Copom mantém discurso duro

15/12/2025 • < 1 min de leitura
  • Nos EUA, o Fed realizou o terceiro corte de juros consecutivo;
  • Os juros nos EUA permanecem baixos e pouco voláteis, enquanto a atividade global mostra sinais de reaceleração;
  • Por aqui, o Copom, ao contrário das expectativas, não flexibilizou seu discurso;
  • No Brasil, o vetor dominante passa a ser a política monetária;
  • Com quadro global favorável e expectativa de queda da Selic, ações brasileiras devem continuar em alta.

Na sua reunião de dezembro, o Federal Reserve, banco central dos EUA, decidiu cortar sua taxa básica de juros em 25 pontos base, para o intervalo de 3,50% a 3,75%.

O novo equilíbrio no mercado de trabalho é difícil de interpretar: a demanda por trabalho parece fraca atualmente, mas a oferta de trabalho se restringiu devido às novas políticas de imigração.

O Copom, ao contrário do que esperávamos, não flexibilizou o discurso.

Considerando a sinalização dura do Copom, ajustamos o cenário para um corte inicial menor, de 0,25 p.p. em janeiro, em vez de 0 ,50 p.p., com aceleração para cortes de 0 ,50 p.p. nas reuniões seguintes, levando a taxa Selic para 11% a.a. em dezembro de 2026.

No Brasil, o vetor dominante passa a ser a política monetária. Embora o quadro político seja incerto, no curto e médio prazo, o investidor estrangeiro tende a focar na tese de corte de juros no Brasil relegando a política a um plano secundário.

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