Fed corta juros e onda global empurra o Ibovespa para patamar recorde

03/11/2025 • < 1 min de leitura
  • Como esperado, o Fed reduziu a taxa básica de juros nos EUA para a faixa entre 3,75% e 4,00% a.a.;
  • Na entrevista pós-reunião, porém, Powell adotou tom cauteloso e não garantiu novo corte de juros;
  • Reunião entre presidentes de EUA e China trouxe alívio às tensões comerciais;
  • No Brasil, os dados de setembro mostraram um mercado de trabalho em processo de moderação;
  • Apesar da fragilidade fiscal, o IBOV encerrou a semana em alta e próximo dos 150 mil pontos.

O Fed reduziu as taxas de juros, como esperado, levando os Fed Funds para a faixa entre 3,75% e 4,00%. Os cortes recentes sugerem uma transição para uma postura mais neutra, refletindo preocupação com a desaceleração do mercado de trabalho. No entanto, isso não indica disposição para adotar estímulos agressivos.

A reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping trouxe alívio às tensões comerciais, com os Estados Unidos prorrogando a suspensão de tarifas e reduzindo pela metade as taxas sobre produtos ligados ao fentanil. Em contrapartida, a China se comprometeu a retomar as compras de soja americana e suspender restrições às exportações de minerais estratégicos.

Relembre:
>> Carta Mensal Monte Bravo de maio/2025 já previa Ibovespa em 150 mil pontos

Apesar da fragilidade fiscal do Brasil, a bolsa encerrou a semana em alta, aos 149.540 pontos próxima do preço-alvo de 150 mil pontos, enquanto o dólar recuou levemente frente ao real, mesmo com a moeda americana fortalecida contra a maioria de seus pares.

Com o cenário global favorável, a dinâmica dos próximos 12 meses deve manter o ritmo recente. Um CDI projetado em 13,60% para os próximos 12 meses implica em taxa real de juros de 8,60%, considerando um IPCA de 4,50%.

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