- Como esperado, o Fed reduziu a taxa básica de juros nos EUA para a faixa entre 3,75% e 4,00% a.a.;
- Na entrevista pós-reunião, porém, Powell adotou tom cauteloso e não garantiu novo corte de juros;
- Reunião entre presidentes de EUA e China trouxe alívio às tensões comerciais;
- No Brasil, os dados de setembro mostraram um mercado de trabalho em processo de moderação;
- Apesar da fragilidade fiscal, o IBOV encerrou a semana em alta e próximo dos 150 mil pontos.
O Fed reduziu as taxas de juros, como esperado, levando os Fed Funds para a faixa entre 3,75% e 4,00%. Os cortes recentes sugerem uma transição para uma postura mais neutra, refletindo preocupação com a desaceleração do mercado de trabalho. No entanto, isso não indica disposição para adotar estímulos agressivos.
A reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping trouxe alívio às tensões comerciais, com os Estados Unidos prorrogando a suspensão de tarifas e reduzindo pela metade as taxas sobre produtos ligados ao fentanil. Em contrapartida, a China se comprometeu a retomar as compras de soja americana e suspender restrições às exportações de minerais estratégicos.
Relembre:
>> Carta Mensal Monte Bravo de maio/2025 já previa Ibovespa em 150 mil pontos
Apesar da fragilidade fiscal do Brasil, a bolsa encerrou a semana em alta, aos 149.540 pontos — próxima do preço-alvo de 150 mil pontos —, enquanto o dólar recuou levemente frente ao real, mesmo com a moeda americana fortalecida contra a maioria de seus pares.
Com o cenário global favorável, a dinâmica dos próximos 12 meses deve manter o ritmo recente. Um CDI projetado em 13,60% para os próximos 12 meses implica em taxa real de juros de 8,60%, considerando um IPCA de 4,50%.