Tensões com os EUA devem aumentar, mas cenário se mantém construtivo para os ativos brasileiros

01/09/2025 • < 1 min de leitura
  • Dados de inflação nos EUA reforçam apostas em corte de juros pelo Fed;
  • No Brasil, deflação registrada no IPCA-15 foi menor que o esperado, com piora nos núcleos;
  • Bolsas de Wall Street seguem em alta, mas conduta de Donald Trump aumenta nível de incerteza;
  • Cenário global é favorável para os ativos brasileiros, mas cenário político mantém sinal de alerta ligado.

As ações nos EUA seguem em alta, renovando recordes, enquanto o movimento dos juros sanciona a expectativa de que os Treasuries de 10 anos oscilem perto de 4,25% a.a. nos próximos meses, caminhando para 4,00% no final de 2025.

No entanto, as políticas de Donald Trump — especialmente sua conduta pouco institucional — vêm gerando um aumento da incerteza que eleva o prêmio de risco da economia americana, o que precisa ser observado com cautela.

Se é verdade que fiscal, política e guerra comercial dominam as manchetes, o fato é que os movimentos dos mercados em 2025 são explicados pela queda global do dólar e pela perspectiva de cortes do Fed.

A perspectiva de queda de juros nos EUA faz o cenário global assumir uma configuração favorável para os ativos de risco no mundo. No Brasil, ainda que os riscos fiscais, eleitorais e os ruídos políticos associados ao tarifaço dos EUA possam roubar parte do impulso global, os ativos devem manter uma dinâmica construtiva.

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