Informe Diário
16/09/2024 • 4 mins de leitura
Antes da superquarta, ativos de risco seguem em compasso de espera
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O mercado acionário dos EUA está terminando o mês em alta. Os índices de Wall Street estão estabelecendo novos recordes, mesmo em meio aos solavancos do choque tarifário de Trump, às guerras e ao pacote fiscal dos EUA.
As ações norte-americanas encerraram a sexta-feira (27) em nova máxima, com o S&P 500 atingindo um recorde de 6.173 pontos. Na mínima de abril, o S&P 500 acumulava queda de quase 18,00% no ano, com as tensões comerciais globais abalando o mercado. Neste mês, o S&P 500 subiu 4,40% e acumula ganho de 4,72% no ano, enquanto o Nasdaq, com forte peso do setor de tecnologia, saltou quase 6,10%, avançando 4,40% em 2025.
O “enorme e belo projeto de lei” de Trump superou um obstáculo processual importante no Senado no sábado. O pacote pode adicionar mais de US$ 3,90 trilhões à dívida nacional, segundo análise do Escritório de Orçamento do Congresso. Trump está pressionando os legisladores a aprovarem o projeto antes do feriado da Independência, no dia 4 de julho.
As taxas dos Treasuries dos EUA caíram: a taxa de 10 anos recuou 2 pontos base, para 4,257%, e a taxa de 30 anos caiu 3 p.b., para 4,814%. A taxa de 2 anos manteve-se praticamente estável, em 3,73%.
O índice do dólar (DXY) caiu 0,20%, para 97,20 pontos, enquanto o ouro à vista subiu 0,30%, para US$ 3.281,65 por onça. O ouro inverteu a tendência e avançou nesta segunda-feira (30), apoiado por um dólar mais fraco após ter atingido uma mínima de mais de um mês anteriormente — à medida que o arrefecimento das tensões comerciais entre EUA e China reduziu a demanda por ativos de proteção e impulsionou o apetite por risco. No mercado de criptomoedas, o Bitcoin recuou 0,86%, para US$ 106.879,00.
Os preços do petróleo caíram 1,00% nesta segunda, enquanto o alívio das tensões geopolíticas no Oriente Médio e a perspectiva de um novo aumento da produção da OPEP+ reforçaram as expectativas de maior oferta. Os contratos futuros do Brent recuam 0,97%, para US$ 67,11 por barril.
Os mercados asiáticos fecharam com desempenho misto na segunda-feira. O índice CSI 300 da China continental avançou 0,37%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong recuou 0,87%. O Nikkei 225 do Japão subiu 0,84% e o Nifty 50, principal índice da Índia, caiu 0,53%.
As ações europeias abriram em alta na segunda-feira, em linha com os futuros em Wall Street.
Na sexta-feira, no Brasil, o Ibovespa fechou em leve queda de 0,18%, a 136.866,00 pontos. Já o dólar fechou em queda de 0,27%, cotado a R$ 5,48. Os juros futuros fecharam em leve queda ao longo de toda a curva, exceto na ponta curtíssima.
Japão: A produção industrial do Japão avançou 0,50% em maio em relação ao mês anterior, significativamente abaixo da expectativa de alta de 3,50%.
China: A atividade manufatureira encolheu pelo terceiro mês consecutivo em junho, alimentando esperanças de novos estímulos. O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da indústria subiu levemente de 49,5 em maio para 49,7 em junho — ainda em território contracionista, mas acima da expectativa do mercado (49,6). Já o PMI de serviços subiu de 50,3 para 50,5, puxado pelo setor de construção (de 51,0 para 52,8), beneficiado por investimentos públicos.
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(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
Por:
Alexandre Mathias | Luciano Costa | Bruno Benassi |
Estrategista-chefe da Monte Bravo Corretora | Economista-chefe da Monte Bravo Corretora | Analista de Ativos CNPI: 9236 |