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Mercados
Os futuros do S&P 500 apresentaram ligeira alta na manhã desta terça-feira (28), após as fortes quedas impulsionadas por preocupações com o surgimento da startup chinesa DeepSeek e as implicações para o setor de IA.
Algumas ações de tecnologia sobem após a forte queda do dia anterior em empresas ligadas à inteligência artificial. Ações da Nvidia recuperam mais de 5% depois de sofrer uma queda de quase 17% ontem (27). Broadcom e Oracle também operam em alta, com ganhos de 4% e 2,9%, respectivamente.
As taxas dos títulos do Tesouro dos EUA subiram nesta terça, enquanto os investidores aguardam a primeira reunião do ano do Federal Reserve. A taxa de juros do título de 10 anos subiu para 4,57%, enquanto a do título de 2 anos avançou para 4,23%.
O Fed deve manter as taxas de juros inalteradas amanhã (29), mas Trump pode complicar a situação. Na semana passada, o presidente americano afirmou que deseja que o banco central reduza os custos de empréstimos.
O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda americana ante uma cesta de moedas, incluindo o iene e o euro — caiu 0,34%, para 107,3 pontos.
O ouro manteve-se estável nesta terça, com o ouro à vista praticamente estável, cotado a US$ 2.738 por onça. As criptomoedas recuam e o preço do Bitcoin cai 3%, para US$ 101.477.
Os preços do petróleo oscilaram próximos de uma mínima de duas semanas. Os contratos futuros do petróleo Brent sobem 0,2%, para US$ 77,20 por barril.
Os mercados asiáticos tiveram uma sessão mista. As ações europeias operam em alta nesta manhã após uma liquidação global.
O Ibovespa fechou em alta de 1,97% ontem, aos 124.861 pontos. O dólar à vista fechou em baixa de 0,09%, a R$ 5,9133, enquanto os juros futuros longos acompanharam a queda dos Treasuries e os juros curtos ficaram estáveis.
Economia
China: O PMI industrial caiu para 49,1 pontos em janeiro, abaixo dos 50,1 pontos registrados em dezembro, entrando em território contracionista e contrariando o consenso, que previa estabilidade. A queda foi impulsionada tanto pela oferta quanto pela demanda, com o subíndice de produção recuando para 49,8 pontos — sua primeira contração desde agosto — e o componente de novos pedidos caindo para 49,2 pontos após três meses de alta. Os preços de insumos e produtos continuaram em queda, mas em ritmo mais moderado, indicando menor pressão deflacionária.
O PMI de serviços desacelerou significativamente e passou de 52,2 pontos em dezembro para 50,2 pontos em janeiro, bem abaixo das expectativas. Essa queda ocorreu devido às retrações em comunicação e serviços financeiros, que foi compensada pela maior demanda por viagens, alimentação e hotelaria durante o feriado do Ano Novo Chinês. O setor de construção apresentou uma queda expressiva, de 53,2 para 49,3 pontos, e contribuiu para o enfraquecimento geral do índice.
EUA: O ex-presidente Trump demonstrou determinação em implementar tarifas significativas, superiores aos 2,5%, com o objetivo de reestruturar as cadeias de suprimentos dos EUA e proteger empresas e trabalhadores americanos. Entre as medidas propostas, estão tarifas específicas para setores como semicondutores, produtos farmacêuticos, aço, cobre, alumínio e automóveis provenientes de Canadá e México. Trump acredita que essas ações incentivarão o retorno da manufatura ao território americano, reduzirão impostos sobre a produção interna e impulsionarão a criação de empregos.
Brasil: O estoque de crédito encerrou 2024 com crescimento nominal de 10,9%, superior aos 8,1% de 2023, mas perdeu tração nos últimos meses, apesar de alcançar um saldo recorde de R$ 6,4 trilhões. O crescimento real acelerou de 3,4% em 2023 para 5,9% em junho e fechou 2024 em 5,8%. Entre os segmentos, o crédito com recursos livres para pessoas físicas e jurídicas registrou aceleração, enquanto houve perda de fôlego em modalidades como antecipação de faturas de cartão, capital de giro e crédito rural a taxas de mercado. Comparado a 2023, a recuperação da carteira foi liderada pelos segmentos livres, refletindo uma menor pressão da taxa básica de juros e o impacto reduzido de eventos como o caso Americanas.
Preços de ativos selecionados¹


(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
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