Informe Diário
16/09/2024 • 4 mins de leitura
Antes da superquarta, ativos de risco seguem em compasso de espera
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O foco dos mercados globais segue sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, que devem ocorrer em Londres nesta segunda-feira (09).
O presidente Donald Trump anunciou na sexta-feira (06) que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e outros dois integrantes do governo americano se reunirão com seus homólogos chineses na capital britânica em meio às tentativas de avançar em um acordo comercial.
Também na sexta, Trump voltou a pressionar o presidente do Fed, Jerome Powell, pedindo um corte de 1 p.p. na taxa de juros, mesmo após os dados de geração de emprego em maio superarem as expectativas. “‘Tarde demais’ (Powell) no Fed é um desastre! A Europa fez 10 cortes de juros, nós nenhum. Apesar dele, nosso país vai muito bem”, escreveu o presidente americano na rede Truth Social. “Corte de um ponto inteiro, combustível de foguete!”
Os dados de inflação dos Estados Unidos devem dominar a atenção mais adiante na semana. O índice de preços ao consumidor será divulgado na quarta-feira (11), seguido pelo índice de preços ao produtor na sexta (13).
A taxa de juros dos Treasuries de 10 anos recuou 3 pontos base, para 4,48%. O papel de 2 anos está em 4,01%, enquanto o título de 30 anos caiu para 4,95%.
O dólar recuou nesta manhã, com o índice DXY em queda de 0,2%, aos 98,90 pontos. O preço do ouro subiu nesta segunda, com o ouro à vista avançando 0,3%, para US$ 3.318,76 por onça.
Os preços do petróleo operam próximos da estabilidade nesta hoje, com o Brent subindo para US$ 66,51 por barril e o WTI negociando a US$ 64,57.
Os mercados asiáticos subiram durante a madrugada, com os investidores aguardando o encontro entre Washington e Pequim e digerindo os dados de inflação e comércio da China.
Os mercados europeus abriram em leve baixa, enquanto os futuros de ações nos EUA operam praticamente estáveis nesta segunda-feira. O S&P 500 negocia próximo da máxima histórica, com uma semana carregada de eventos relevantes para os mercados pela frente.
Na sexta-feira (30), o Ibovespa fechou em leve queda de 0,10%, a 136.102 pontos. O dólar comercial fechou em baixa de 0,28%, cotado a R$ 5,569, enquanto os juros futuros cederam ao longo de toda a curva.
China: A inflação ao consumidor recuou 0,1% em maio na comparação anual, queda menor que a projeção de 0,2%. Já o índice de preços ao produtor caiu 3,3%, frente à expectativa de retração de 3,2%.
China: As exportações desaceleram em maio, com queda acentuada nas vendas aos EUA. O crescimento das exportações chinesas perdeu força em maio, com alta de 4,8% na comparação anual — abaixo dos 8,1% registrados em abril e dos 12,3% de março. O resultado também ficou aquém das expectativas do mercado (7,0%).
EUA: A criação de vagas de trabalho nos EUA somou 139 mil em maio, segundo informou o Departamento de Estatísticas do Trabalho na sexta-feira. O número superou a projeção do Dow Jones, de 125 mil, mas ficou abaixo da revisão para baixo de abril, de 147 mil.
Brasil: IGP-DI caiu 0,85% em maio, com retração de produtos agrícolas. O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de mercado, em -0,69%. A variação acumulada em 12 meses cedeu de 8,11% para 6,27%.
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(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
Por:
Alexandre Mathias | Luciano Costa | Bruno Benassi |
Estrategista-chefe da Monte Bravo Corretora | Economista-chefe da Monte Bravo Corretora | Analista de Ativos CNPI: 9236 |