Carta Mensal — Junho/2025

12/06/2025 • < 1 min de leitura

  • Mercados de ações norte-americanos seguiram em recuperação em maio;
  • No entanto, aprovação na Câmara do orçamento dos EUA levou a um aumento dos juros;
  • Mercados globais também seguiram avançando, impulsionados por um dólar enfraquecido;
  • No Brasil, apesar do cenário fiscal frágil, quadro global impulsiona desempenho dos ativos domésticos.

Em maio, os ativos globais apresentaram desempenho positivo, impulsionados por fatores macroeconômicos e geopolíticos favoráveis.

A principal força motriz dessas altas foi a redução das tensões comerciais entre EUA e China, que favoreceu especialmente o setor de tecnologia, com destaque para as big techs.

Desde o início do ano, sustentamos que os ativos brasileiros teriam um desempenho muito melhor em 2025 após um ano fraco em 2024. Essa tendência tem se confirmado e o recorde nominal do Ibovespa confirma a visão.

No âmbito global, o Fed deve observar atentamente como as tarifas afetam os preços e o comportamento dos consumidores. A resposta da política monetária dependerá da persistência da inflação e da reação do mercado de trabalho.

A princípio, as tarifas representam um aumento pontual nos preços — e não uma fonte contínua de pressão inflacionária. Se isso se confirmar e as expectativas de inflação permanecerem ancoradas, os riscos negativos para a economia provavelmente dominarão a decisão de juros do Fed. Por isso continuamos a ver cortes de juros no segundo semestre.

O mercado parece ter virado a página das tarifas, ainda que seja um tema capaz de gerar volatilidade. Agora, ele deve ficar mais suscetível à evolução do Orçamento no Senado dos EUA.

Paradoxalmente, o cenário de maior incerteza nos EUA produziu uma realocação das carteiras globais que enfraquece o dólar e produz um fluxo que também vai para emergentes, de forma que o Brasil sai marginalmente beneficiado.

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