Análise de Empresas
17/07/2024 • < 1 minuto de leitura
Análise de Empresas — Relatório de Produção Vale 2T24
A Vale divulgou na noite de terça-feira (16) sua prévia…
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A CSN reportou na noite de quarta-feira (04) seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025.
Os números vieram acima de nossas estimativas e do mercado. É importante ressaltar, porém, que — dado o cenário desafiador para suas principais atividades — as estimativas eram muito baixas. Mesmo com os resultados melhores, a companhia continua tendo dificuldades para acelerar sua geração de caixa, o que não é bom em um cenário de Selic elevada e estrutura de capital desequilibrada.
A operação de mineração (CMIN3) apresentou bons resultados, sendo responsável pela performance positiva da holding, com forte volume de vendas e uma boa performance em seu custo caixa, que veio abaixo do que estávamos projetando. Com melhores volumes de vendas e melhor desempenho de custos, a companhia conseguiu entregar um bom EBTIDA. Em nossas contas, mesmo após o trimestre bastante positivo, a companhia continua com uma geração de caixa ligeiramente negativa.
Junto com o resultado, a CSN Mineração anunciou o pagamento de dividendos e JCP no valor total de R$ 903 milhões, divididos em: (i) R$ 424 mi em dividendos (0,078 por ação; e (ii) R$ 479 mi em JCP (0,088 por ação).
O segmento de siderurgia apresentou resultados ainda pressionados, com preços piores (importações) e custos estáveis. Assim como escrevemos em Usiminas, as possíveis medidas adotadas pelo governo em investigações antidumping podem gerar alguma alivio para os resultados em 2026.
A companhia continua realizando um robusto programa de investimentos nos seus mais diversos. Esses investimentos, somados às despesas financeiras, têm impactado a geração de caixa, que ficou em território negativo por mais um trimestre. Desta forma, apesar da redução do indicador de Dívida Líquida/EBITDA, tivemos um incremento de quase R$ 2 bilhões na Dividida Líquida, que atingiu R$ 37,5 bilhões.
Apesar dos números divulgados pela CMIN, continuamos com dúvidas em relação ao macro e possíveis impactos no preço do minério de ferro — o que deveria impactar de maneira relevante a capacidade de geração de caixa da companhia nos próximos anos. Além das dúvidas, enxergamos a companhia negociando em múltiplos muito superiores aos seus pares.
Em CSN, somos neutros. Isso acontece pois enxergamos a estrutura de capital desequilibrada levando em consideração o cenário desafiador para a unidade de siderurgia e desaceleração nos resultados de mineração em um momento em que a companhia tem realizado uma campanha de investimentos robusta.
| Preço Alvo | 12,50 |
| Preço Atual | 9,13 |
| Upside | 37% |
| Capitalização de Mercado (R$ bi) | 12,09 |
| Ações Emitidas (mi) | 1.387 |
| Free Float | 48,0% |
| Semana | +1,08% |
| Mês | +4,58% |
| Ano | +8,43% |
| Preço Alvo | 5,75 |
| Preço Atual | 5,97 |
| Upside | -4% |
| Capitalização de Mercado (R$ bi) | 31,65 |
| Ações Emitidas (mi) | 33 |
| Free Float | 19,3% |
| Semana | -0,17% |
| Mês | +3,47% |
| Ano | +18,45% |
Análise por Bruno Benassi, CNPI 9236, Analista de Ativos da Monte Bravo Corretora, CNPJ 50.489.148/0001-00.