Análise de Empresas
17/07/2024 • < 1 minuto de leitura
Análise de Empresas — Relatório de Produção Vale 2T24
A Vale divulgou na noite de terça-feira (16) sua prévia…
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A Petrobras reportou na noite desta terça-feira (29) seu Relatório de Produção e Vendas referente ao segundo trimestre de 2025.
Os números não costumam trazer grandes surpresas, já que é possível acompanhar a evolução de produção do trimestre com as atualizações mensais da ANP sobre a produção nacional.
Produção: A produção de óleo, LGN e gás natural atingiu 2,91 mb/d, um aumento de 5% em relação ao trimestre passado, com a entrada em operação de uma nova plataforma e o ramp-up das plataformas que entraram em operação nos últimos trimestres. O pré-sal continua sendo destaque e foi responsável por 85% do óleo extraído pela companhia no trimestre. Conforme projetávamos, o trimestre apresentou uma evolução na capacidade de produção com a maturação das plataformas que entraram em operação nos últimos trimestres.
Refino e Vendas: A companhia manteve seu parque de refino com alto fator de utilização por mais um trimestre, com a utilização atingindo 91%. A produção foi 1,4% superior ao trimestre anterior.
Esperamos uma reação neutra ao Relatório de Produção, com as atenções voltadas para os números do 2T25 que serão divulgados no dia 7 de agosto após o fechamento do pregão. Esperamos que, junto com a divulgação de resultados, a companhia anuncie seus dividendos intercalares. Estamos projetando um dividend yield de 2,5% a 3,0%.
Continuamos com uma visão construtiva para a Petrobras. Isso acontece pois: (i) vemos a companhia mantendo os sólidos resultados operacionais; (ii) forte geração de caixa; e (iii) dificuldades em realizar todo seu plano de investimento, o que resulta em mais caixa para ser distribuído — ponto que começamos a olhar com mais atenção após o CAPEX muito acima do que projetávamos no 4T.
Apesar de positivos com a tese, nossos receios de uma correção nos preços do óleo se concretizaram. É verdade que esperamos que a correção fosse menor e viesse de fatores estruturais — aumento da produção global com uma ligeira queda na demanda — e não por questões tarifarias que desencadearam receio de uma recessão global. Nos atuais preços do óleo, entendemos que boa parte dos receios já estão precificados, porém entendemos que, caso uma forte desaceleração da economia se concretize, os preços poderiam sofrem mais um pouco. Isso acabaria impactando as ações da companhia.
Preço Alvo | 43,50 |
Preço Atual | 32,44 |
Upside | 34% |
Capitalização de Mercado (R$ bi) | 441 |
Ações Emitidas (mi) | 12.899 |
Free Float | 78,50% |
Semana | +3,48% |
Mês | +3,38% |
Ano | -11,78% |
Análise por Bruno Benassi, CNPI 9236, Analista de Ativos da Monte Bravo Corretora, CNPJ 50.489.148/0001-00.