Estresse de crédito nos EUA traz volatilidade para os mercados

20/10/2025 • < 1 min de leitura
  • Mercados foram abalados por precoupações com bancos regionais nos EUA;
  • O presidente do Fed, Jerome Powell, fez seu primeiro discurso desde o início do shutdown nos EUA;
  • No Brasil, dados da atividade tiveram um desempenho melhor em agosto, mas ainda mostram tendência de desaceleração;
  • As incertezas fiscais continuam pressionando o mercado de renda fixa;
  • Confira também nosso resumo da reunião do FMI.

Os mercados globais foram abalados na última semana por novas preocupações com os bancos regionais dos EUA, reacendendo temores de uma crise de crédito como a de 2023.

A volatilidade se refletiu nos mercados: os juros dos Treasuries de 10 anos caíram abaixo de 4,0% ao ano, e as ações de bancos sofreram forte queda na quinta-feira (16). O pessimismo, porém, arrefeceu no fim da semana após declarações conciliatórias entre China e EUA.

No Brasil, as incertezas fiscais continuam pressionando o mercado de renda fixa. Desde o início de outubro, a curva de juros futuros abriu entre 20 e 25 pontos-base nos contratos de vencimento em janeiro de 2030 e 2035.

A derrota da MP 1303, que previa alternativas para compensar a arrecadação do IOF, criou um rombo de cerca de R$ 47 bilhões para 2025 e 2026. O governo poderá dividir as propostas em diferentes projetos de lei, mas as medidas de aumento de receita enfrentam forte resistência no Congresso, tornando provável a necessidade de novos cortes de gastos no orçamento de 2026.

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