Agosto terminou com os mercados acionários do Brasil e dos Estados Unidos em território recorde a despeito da guerra comercial de Trump.
A tensão entre Brasil e EUA aumentou com sanções a autoridades brasileiras. Embora — até aqui — o impacto seja limitado, há especulações sobre medidas mais duras, como sanções a bancos e até um embargo. Assim, até o julgamento de Bolsonaro, com a provável condenação, o risco seguirá
elevado.
O destaque do mês foi o Ibovespa, que subiu 6,28% em agosto, recuperando da queda do mês anterior e atingindo novo recorde nominal aos 141.422 pontos. Agora, o índice acumula alta de 17,57% no ano.
Nos mercados globais de ações, o MSCI World avançou 2,36% em agosto e acumula 13,10% no ano. A curva de juros americana teve comportamento misto, com os trechos mais curtos deslocando para baixo, mas o trecho longo subindo em função das incertezas no campo comercial, fiscal e sobre a credibilidade do Fed com os ataques de Trump.
O mercado convergiu para o cenário base Monte Bravo, que desde janeiro tem três cortes de 25 pontos base em 2025, começando em setembro.
