Informe Diário
16/09/2024 • 4 mins de leitura
Antes da superquarta, ativos de risco seguem em compasso de espera
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Os mercados estão observando a evolução das negociações entre os Estados Unidos e a China. Houve uma deterioração após o presidente Donald Trump acusar a China de violar um acordo comercial preliminar com os EUA.
A China rebateu as acusações nesta segunda-feira (02), afirmando que os EUA é que violaram os termos do acordo. O Ministério do Comércio da China afirmou que as acusações eram “infundadas” e prometeu medidas contundentes, ainda não especificadas, para proteger seus interesses. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse no domingo que Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, devem conversar em breve e que “isso será resolvido”.
Os dois países haviam concordado com uma suspensão de 90 dias na maioria das tarifas. O embate, no entanto, reacendeu preocupações sobre o futuro do pacto.
Além disso, Trump declarou na sexta-feira (30) que dobrará as tarifas sobre as importações de aço para 50% a partir de quarta-feira (04).
As taxas de juros das Treasuries operam em leve alta, a taxa de 10 anos está em 4,45%, enquanto a de 2 anos negocia a 3,93%.
O dólar norte-americano cai nesta segunda. O DXY, índice que mede o desempenho do dólar em relação a seis pares, recuou 0,60%, para 98,8 pontos.
Os preços do ouro sobem, com o ouro à vista em alta de 1,90%, cotado a US$ 3.352,69 por onça.
Os preços do petróleo avançam cerca de 3% após o grupo de produtores OPEP+ manter o ritmo de aumento na produção dos dois meses anteriores para julho. Os contratos futuros do Brent sobem 2,78%, para US$ 64,52 o barril. O petróleo WTI, referência dos EUA, sobe 3,19%, para US$ 62,73.
Os mercados da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta segunda. O clima na Europa também permanece negativo, com o índice regional STOXX 600 recuando 0,25%.
Na sexta-feira, aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 1,09%, aos 137.027 pontos assim. Em maio, mês em que atingiu seu novo recorde nominal, o índice valorizou 1,45%. O dólar encerrou a sexta-feira em alta de 0,91%, cotado a R$ 5,718, fechando maio em alta de 0,72%.
A confusão sobre as medidas mal estudadas do IOF deixa o mercado em alerta. Sem o IOF, o governo não cumpre o arcabouço, mas o imposto é distorcivo e ineficiente. Além disso, claramente não houve um estudo prévio de impactos, o que fica evidente pela necessidade de vários ajustes (fundos de investimentos e empréstimos com risco sacado). Por isso, os juros futuros encerraram a sexta-feira em alta ao longo de toda a curva.
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(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.
Por:
Alexandre Mathias | Luciano Costa | Bruno Benassi |
Estrategista-chefe da Monte Bravo Corretora | Economista-chefe da Monte Bravo Corretora | Analista de Ativos CNPI: 9236 |