- Por aqui, ata do Copom reforça visão de fim do ciclo de alta da Selic;
- Nos EUA, dados da inflação são benignos, mas ainda não trazem os efeitos das tarifas;
- Além das tarifas, postura de Trump traz incerteza e influencia decisões de consumo e investimentos;
- Brasil segue com fundamentos frágeis, mas ativos locais são impulsionados por fatores externos.
O índice S&P 500 voltou ao território positivo em 2025 após registrar uma recuperação de mais de 18,00% desde a mínima do ano, no dia 8 de abril.
Isso reflete a percepção de que a fase mais aguda do conflito comercial ficou para trás após o anúncio, no domingo passado, de que EUA e China suspenderiam tarifas por 90 dias e seguiriam negociando.
Desde o início do ano, sustentamos que os ativos brasileiros teriam um desempenho muito melhor em 2025 após um ano fraco em 2024.
O Brasil segue com fundamentos frágeis, em um ambiente de política fiscal excessivamente expansionista que força o Banco Central a adotar uma política monetária muito contracionista. Esta é uma combinação absolutamente disfuncional.
A recuperação dos ativos locais tem sido impulsionada por fatores externos. A turbulência da política errática de Trump enfraqueceu o dólar e contribuiu para a queda das taxas globais diante da desaceleração econômica internacional.