Análise de Empresas
17/07/2024 • < 1 minuto de leitura
Análise de Empresas — Relatório de Produção Vale 2T24
A Vale divulgou na noite de terça-feira (16) sua prévia…
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A Cury divulgou na noite desta terça-feira (13) seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2025.
Os números reportados foram ligeiramente superiores às nossas estimativas e do consenso de mercado. Esperamos um desempenho ligeiramente positivo das ações da companhia no pregão desta quarta-feira (14).
Estamos aproveitando o resultado para atualizar nossas projeções para a companhia e, apesar de gostarmos bastante da tese e da capacidade de execução que a companhia entrega, enxergamos pouco potencial de valorização das ações nos atuais níveis de preço em relação ao que julgamos o preço justo para ações. Por isso, mesmo elevando ligeiramente nosso preço alvo, estamos mudando nossa recomendação para neutro.
A companhia já havia divulgado suas prévias operacionais com vendas líquidas se mantendo em patamares elevados. As Vendas Sobre Oferta (VSO) também se mantiveram em patamares saudáveis. No entanto, as prévias — por peculiaridades contábeis — dizem mais sobre o futuro da companhia do que do atual estado da operação e, para analisar uma operação tão complexa como Incorporação, é sempre importante juntarmos essas duas partes.
Os números divulgados trouxeram bons números de crescimento de receitas, manutenção das margens brutas e do retorno sobre capital investido em patamares altos, geração de caixa e uma estrutura de capital bastante confortável para continuar surfando o bom momento para incorporação de baixa e média renda, seja via MCMV ou não.
Porém, conforme comentamos, por peculiaridades envolvendo a contabilidade das incorporadoras, boa parte dos números apresentados hoje são resultados de lançamentos realizados alguns trimestres atrás. Apesar de ser importante acompanharmos, esses números contam apenas uma parte da história.
A outra parte da história diz respeito sobre vendas e lançamentos, onde a Cury também vem desempenhando um excelente trabalho. Além disso, os resultados divulgados nos trazem mais uma informação importante para avaliarmos os desempenhos futuros: a companhia teve um crescimento em sua Receita a Apropriar de R$ 6,43 bilhões e aumentou sua Margem a Apropriar para 43,1%. Ambos os números cresceram bem ante o 1T24.
É claro que as margens, principalmente, são números estimados — já que os custos podem sofrem alterações. No entanto, devido à capacidade de execução da companhia, não esperamos grandes sustos.
A companhia trouxe algumas informações sobre o 1T25 com 14 empreendimentos que somam um VGV (valor geral de venda) de R$ 2,8 bilhões e que tem apresentado uma boa performance de venda. Esses indicativos mostram que a companhia entrou 2025 mantendo o mesmo ritmo forte de 2024.
A tese da companhia continua interessante. Apesar disso, os preços dos papeis já refletem os pontos que julgamos como interessantes, que são: (i) a empresa tem surfado muito bem o bom momento para o segmento de média e baixa renda; (ii) excelente histórico de alocação de capital; (iii) tem conseguido retornos superiores ao seu custo de capital; (iv) estrutura de capital bastante confortável; e (v) tem acelerado a remuneração de seus acionistas.
Preço Alvo | 31,50 |
Preço Atual | 30,02 |
Upside | 5% |
Capitalização de Mercado (R$ bi) | 8,50 |
Ações Emitidas (mi) | 290 |
Free Float | 35,8% |
Semana | +3,75% |
Mês | +14,04% |
Ano | +69,36% |
Análise por Bruno Benassi, CNPI 9236, Analista de Ativos da Monte Bravo Corretora, CNPJ 50.489.148/0001-00.