Informe Diário
16/09/2024 • 4 mins de leitura
Antes da superquarta, ativos de risco seguem em compasso de espera
Resumo do artigo A reunião do Fed nos dias 17…
Resumo do artigo
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O principal destaque desta semana é a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), comitê de política monetária do Fed. O encontro termina na quarta-feira (18) e espera-se uma redução de 25 p.b. na taxa básica.
A taxa de juros do título de 10 anos do Tesouro norte-americano está estável em 4,38% depois de ter subido na sexta-feira (13) com o foco no Fed. Enquanto isso, a taxa de 2 anos está em 4,25%.
Os dados de inflação nos EUA publicados na quinta-feira (12) mostraram que os preços no atacado subiram 0,4% em novembro, acima dos 0,2% previstos. Ao mesmo tempo, um aumento nos pedidos de seguro-desemprego sinalizou uma economia em acomodação.
O mercado tem um corte de 25 pontos base como quase certo e, por isso, o foco realmente será sobre a sinalização para 2025. Nosso cenário base tem uma pausa em janeiro, seguida de cortes em reuniões intercaladas, levando os Fed Funds para 3,50% no final de 2025.
O dólar norte-americano manteve-se próximo de um pico de três semanas em relação às principais moedas nesta segunda-feira (16). O DXY — índice que mede o dólar norte-americano em relação ao euro, libra esterlina, iene e outras três moedas — está estável em 107.
O Bitcoin negocia a US$ 105.105, impulsionado por sinais de que o presidente eleito Donald Trump avançará com uma possível reserva estratégica de Bitcoin. O Bitcoin já acumula uma alta de quase 8% no mês, 50% desde as eleições presidenciais nos EUA e 145% no ano. O Ether também subiu 4%, ficando pouco abaixo do nível de US$ 4.000.
Os preços do ouro avançaram levemente nesta segunda, com o ouro à vista em alta de 0,1% — cotado a US$ 2.652,07 por onça.
Os futuros do petróleo recuaram, mas as quedas foram limitadas por preocupações com interrupções no fornecimento caso mais sanções sejam impostas pelos EUA a grandes fornecedores como Rússia e Irã. Os futuros do Brent caem 21 centavos, ou 0,3%, para US$ 74,28 por barril.
Os mercados da Ásia recuaram majoritariamente nesta segunda, revertendo ganhos iniciais. Investidores monitoram decisões importantes de bancos centrais nesta semana, incluindo o Banco do Japão (BOJ) e o Banco Popular da China (PBOC).
O BOJ provavelmente manterá as taxas estáveis em sua decisão na quinta-feira (19), enquanto o PBOC anunciará suas taxas preferenciais de empréstimo na sexta-feira (20).
Os mercados europeus abriram em leve queda nesta hoje. Enquanto isso, os futuros das ações dos EUA operavam com leve alta.
Na sexta-feira (13), a aversão ao risco voltou a predominar derrubando os preços dos ativos brasileiros. O Ibovespa fechou em baixa de 1,13%, aos 124.612 pontos. O dólar fechou em alta de 0,40%, cotado a R$ 6,0313, mesmo depois da intervenção do BC por meio de leilão à vista. Os juros futuros também avançaram diante da incerteza fiscal e sob pressão do avanço das taxas das Treasuries.
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(1) Cotações tomadas às 8h BRT trazem o fechamento do dia dos ativos asiáticos, o mercado ainda aberto para ativos europeus e futuros e o fechamento do dia anterior para os ativos das Américas.
(2) Ativos de renda fixa apresentam a variação em pontos-base (p.b.), esta é a forma como o mercado expressa variações percentuais em taxas de juros e spreads. O ponto-base é igual a 0,01% ou 0,0001 em termos decimais. Os demais ativos mostram a variação em percentual.
Fonte: Bloomberg.