Informe diário Monte Bravo Corretora — 26/06/2024 - Monte Bravo

Informe diário Monte Bravo Corretora — 26/06/2024

26/06/2024 às 09:01

26

Quarta

Jun

3 minutos de leitura
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Mercados

Ontem (25), a diretora do Fed Michelle Bowman reiterou que manter a taxa de juros estável “por algum tempo” provavelmente será suficiente para controlar a inflação, mas repetiu sua disposição de aumentar os Fed Funds — taxa básica dos EUA — se necessário.

Enquanto isso, Lisa Cook, outra diretora do Fed, disse que “em algum momento” será a hora de cortar as taxas de juros.

O PCE, índice de preços de consumo pessoal que saí na sexta-feira (28) deve ser crucial para a dinâmica das taxas de juros em julho. Qualquer surpresa para cima na inflação reduziria o montante de cortes que o mercado espera, atualmente cerca de 45 pontos base, e desencadearia um ajuste para cima nas taxas de juros. Por outro lado, a confirmação da expectativa de um núcleo em 2,6%, provavelmente, trará o mercado para perto do cenário base da  Monte Bravo que segue sendo de três cortes de 25 p.b. até o final do ano.

As taxas dos títulos do Tesouro dos EUA estão um pouco mais altas, a taxa do Tesouro de 10 anos está em 4,28% e a do Tesouro de 2 anos está em 4,73%.

O dólar segue firme nesta quarta-feira (26) com o DXY em 106, empurrado pelo Iene que está testando a barreira de ¥ 160 por dólar. Os preços do ouro estão estáveis, com o ouro à vista em US$ 2.320 por onça. As criptomoedas estão em alta, o bitcoin avançou mais de 3% para US$ 62.103, um dia após cair para menos de US$ 60.000 pela primeira vez desde o início de maio.

Os preços do petróleo caíram depois que de um aumento nos estoques dos EUA. Os futuros do petróleo Brent caíram 0,2% para US$ 84,8 por barril.

Os mercados asiáticos subiram em sua maioria com as ações de semicondutores e relacionadas à tecnologia se recuperando após a alta da Nvidia. As ações europeias estão em alta, revertendo o sentimento negativo da sessão anterior, enquanto os futuros de ações dos EUA pairavam próximos da estabilidade.

Por aqui, o Ibovespa cedeu 0,25%, aos 122.331 pontos, enquanto o dólar voltou a subir com alta de 1,19%, cotado a R$ 5,4544. O Presidente Lula concede entrevista ao Uol às 9 horas e o mercado estará atento às manifestações sobre o ajuste fiscal origem do aumento de risco que pressiona o dólar, eleva os juros e derruba a bolsa.

Economia

EUA – A Diretora do Fed, Michelle Bowman, destacou os riscos para as perspectivas de inflação e reafirmou a necessidade de manter juros altos por mais tempo. Ela afirmou que não considera cortes na taxa de juros básica ainda este ano, mas apenas nos próximos anos.

Bowman mencionou que não se espera mais contribuição do lado da oferta para a inflação, e que a restrição à imigração tende a limitar a oferta de mão-de-obra, essencial para equilibrar melhor o mercado de trabalho. Além disso, apontou o crescimento dos salários, o estímulo fiscal e o afrouxamento das condições financeiras como riscos para o cenário de inflação.

EUA – A confiança do consumidor caiu ligeiramente em junho, passando de 101,3 em maio para 100,4 pontos. Essa queda deveu-se à piora das expectativas dos consumidores, que diminuíram de 74,9 em maio para 73 pontos em junho, refletindo o enfraquecimento das expectativas de renda futura e das condições econômicas. Em contrapartida, o índice de situação atual subiu de 140,8 em maio para 141,5 pontos em junho, impulsionado pela força do mercado de trabalho.

Brasil – A arrecadação federal atingiu R$ 203,0 bilhões em maio, um aumento de 10,5% em relação ao ano anterior. Este valor superou a expectativa de mercado de R$ 202,3 bilhões. Outros eventos extraordinários incluíram a arrecadação de R$ 820 milhões de fundos de investimentos exclusivos.

A tragédia no Rio Grande do Sul resultou em uma perda de receitas estimada em R$ 4,4 bilhões, incluindo diferimento de tributos e impactos econômicos permanentes.

A arrecadação total dessazonalizada variou +0,1% na margem em maio. A desoneração na folha de salários resultou em uma perda de arrecadação de R$ 1,6 bilhão em maio de 2024, comparada a R$ 810 milhões em maio de 2023, um crescimento real de 108% em termos anuais. As medidas para compensar essa desoneração estão em discussão no Congresso.

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