Você já deve ter ouvido falar que dinheiro parado dá prejuízo. E é verdade. Sem conseguir um rendimento mínimo para suas finanças, o dinheiro se desvaloriza, porque em geral os preços aumentam (inflação). Ou seja, qualquer investimento que recomponha pelo menos a inflação já é melhor do que nada.
Nas finanças pessoais, essa ideia já é mais disseminada – tanto que muitos investem na poupança, em que pese os rendimentos inexpressivos dessa modalidade.
Neste artigo, tentaremos quebrar um novo paradigma: como empresário, você também tem o dever de investir o dinheiro do seu negócio, sob pena de depreciar parte do seu patrimônio com o passar do tempo. Em 5 passos, você se sentirá apto para aplicar suas finanças em algum projeto seguro e rentável.
Defina a fonte do investimento
Qual a origem do dinheiro que será investido? Essa é a primeira pergunta que você deve se fazer. Por isso, é indicado algum trabalho prévio de organização financeira para então separar o recurso do dia a dia daquele que vai ser aplicado.
Primeira regra de ouro: dinheiro da empresa é dinheiro da empresa, dinheiro seu é dinheiro seu. Separe contas, planejamentos, defina datas para retirada e somente em casos extremos deixe uma coisa interferir na outra.
Feito isso, tente adotar a regra 50-30-20, também indicada para a vida pessoal. Em um dia determinado, separe 50% das receitas para despesas fixas (contas, compras, impostos e folha de pagamento), 30% para despesas variáveis (fluxo de caixa, pequenos reparos e retirada) e 20% para investimentos.
O percentual pode variar conforme as especificidades de cada empresa, mas o importante é manter certo rigor no seu cumprimento.
Defina o destino do investimento
Com mais segurança a respeito das fontes do aporte, agora é a hora de definir o destino do investimento.
Assim como no caso das pessoas físicas, pessoas jurídicas também têm de definir o tipo de investimento baseadas no grau de expectativa, no tempo necessário para resgate e nos riscos que estão dispostas a correr.
Alguns investimentos não são permitidos para PJs, como o Tesouro Direto, por exemplo.
Entre as linhas mais adotadas estão o CDB (mesmas regras da pessoa física), os fundos de investimentos coletivos, LCA e LCI (sem isenção de Imposto de Renda), entre outros.
Na Bolsa, a participação ainda é tímida, e representa pouco mais de 1% do total de investidores no mercado de ações.
Com aportes mais expressivos, por conta do fluxo de caixa, as pessoas jurídicas tendem a obter maiores lucros – mas uma gestão equivocada pode levar a tombos maiores.
Prepare a documentação
A “papelada” necessária para investir como empresário é um pouco maior do que entre as pessoas físicas.
Ao pedir o cadastro em uma corretora, será necessário levantar Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), balanço patrimonial, declaração de faturamento do último ano e alterações contratuais e societárias, se for o caso.
Informe-se mais
Um empresário que se torna investidor não pode se furtar a se manter atualizado com relação a questões macroeconômicas, conjunturais e relativas ao ramo de atividade exercido.
Isso porque, a partir de agora, você terá uma nova fonte de renda para o seu negócio, mas também pode vir a ter uma nova fonte de perdas, e por isso estar atento às carteiras com as quais mantém negociação.
Naturalmente, acompanhar bons jornais econômicos ajuda, mas talvez não seja suficiente diante de tantas oscilações no mercado.
Busque a melhor assessoria
Para isso, é necessário que seu negócio esteja amparado por um bom time de especialistas, que o ajudará a eleger os melhores planos de investimento e as maiores margens de lucro – bem como acompanhará as tendências sem tirar o seu foco da empresa.
A Monte Bravo tem a melhor equipe para isso – é o Corporate, solução da assessoria de investimentos voltada exclusivamente para pessoas jurídicas.
O auxílio especializado oferece assessoria de ponta a ponta: do cadastro e aquisição dos papéis, passando pelo acompanhamento do mercado, finalizando com a captação e as eventuais declarações posteriores.
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